quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Se eu ficar (2014)

Eita caraio!
Eu falei que ia escrever sobre o Fassbender, mas preciso refletir bem sobre o que postar. Então, pro blog não ficar às moscas, eu decidi escrever sobre o filme desabençoado que eu assisti ontem no cinema: Se eu ficar.

Sim. Eu saí do trabalho bolada pra ver essa merda.
Sim. Eu quis me matar do começo ao fim do filme.
Sim. Esse filme foi uma punição do fdp pelo meu péssimo comportamento na terça-feira. e.e
Enfim, estou muito feliz pois pela primeira vez estou falando de um LANÇAMENTO no blog, nossa, até arrepiei! Pena que seja uma merda de lançamento! *-*

Nome: Se eu ficar (If I Stay).
Lançamento: 04 de setembro de 2014.

(O trailer oficial caso você ache que essa bosta vai te interessar)

Eu li uma crítica sobre esse filme no G1, e eles criaram um termo para esses filmes bobocas de romance que estão sendo lançados recentemente, era mais ou menos assim: "Passamos do amor do ser fantástico pela humana indefesa para o romance de sala de espera". É galera, infelizmente ter câncer e entrar em coma está na moda entre as adolescentes.

Enfim, esse filme conta a história da Mia Hall (interpretada porcamente pela Chloe Grace Moretz que interpreta porcamente em qualquer filme que ela já fez na vida), uma garota que ama música clássica e foi criada por uma mãe ativista e um pai roqueiro. Super subversiva ela né? 
Aí a troxa conhece o Adam (interpretado pelo Jamie Blackley, que sinceramente nunca vi mais gordo), um roqueiro prafrentex que se apaixona perdidamente pela Mia.
No início do filme ela sofre um acidente e entra em coma. O espírito dela fica vagando pelo hospital tentando voltar pra carcaça (carcaça que agora tem uma plástica no nariz, desconfio) e no meio dessa putaria ela começa a relembrar o romance dramático com o Adam...Ai gente, sem comentários.
É tanta CENA romance água com açúcar que eu fui do cinema direto pro hospital com a diabetes quase em 800! Q

Diálogo (meramente ilustrativo):
- Eu te amo mais que o sol, mais que as estrelas, você é mais que um meteoro da paixão, você engoliu minha alma com seu buraco negroo.  O_O

- Não! Eu te amo mais. Eu te amei antes de você nascer! EU SEMPRE SOUBE que um dia você viria pra mim. Você é meu começo. Meu meio. Meu fim! /falecendo

-Não me deixeeeeee! AAAAAAA! EU VOU MORRER. 

-Mas nós temos que nos separar agora. Faremos um dramão se corroendo graças a ausência um do outro. Aí vamos voltar, só assim pra galera ver o filme até o final né?

-Flw, mas só três meses, blz?

(BELEZA!)

Faltou pouco para revivermos os "okay" do casal câncer mortal né? Peloamor gente! NÃO TEM GRAÇA, CÂNCER NÃO TEM GRAÇA! GENTE EM COMA NÃO É ROMÂNTICO FLW?
VAMOS PARAR AGORA! Chega de Sparkyces mel dels!

E outra coisa, sair do corpo e dar rolê no hospital já foi melhor apresentado. Se você quer ver um filme legal sobre o assunto, assista "E se fosse verdade" ou "Enquanto você dormia". Ou assista Supernatural, pfv!
Resumindo o filme: Não existe meio-termo aqui, você pode achar esse filme ruim ou muito ruim. Fica ao seu critério!

(Eu depois do filme! /morta)


Tô bolada ainda por ter assistido esse filme no cinema! 

Ps: Ai mel Dels!!!! Vejam esse teaser do Anabelle!!! Esse eu quero ver muito! *o*


(#fikdik mozi! *o*)


sábado, 6 de setembro de 2014

Breve resumo da vida.

Boa tarde que sábado maldito né?
Estou de péssimo humor. Ia escrever um post sobre o Fassbender mas não tenho estrutura pra ser engraçada. Eu resolvi contar a desgraça que é minha vida de cinéfila. Se preparem, esse post vai ser uma bosta. Como minha vida. Vou ressaltar isso pra gente não perder o foco, blz?
Então vamos lá! Yuhullll. EEEE! e.e


1.Uma mãe e um pai sem jeito.

Tudo começou quando eu ainda era um feto. Um belo dia meu pai decidiu que a melhor coisa que ele faria na vida seria ter um vídeo cassete. Pois é gente, tecnologia obsoleta tá aí pra provar que estragos são eternos e indissolúveis...Enfim, ele comprou o raio do vídeo cassete. Durante toda a adolescência meu pai e minha mãe viveram enfiados em cinemas...Se pegando? Não! Vendo filmes, caraio!
Quando minha mãe estava grávida da minha pessoa, ela assistiu "A morte do demônio". Tanto filme em 1988 pra alugar e a senhora mamai achou que justamente um filme com um nome MARAVILHOSO DESSE viria bem a calhar pra uma mulher perto do parto. E vocês acreditam que traumas da gravidez não geram filhos perturbados? Tô aqui como prova viva da creycisse. E assim começa a freak show de uma vida inteira. Só positividade.


2. Primeira experiência cinematográfica e primeiro filme da vida.

Não esquecemos nunca a primeira vez né? Quando a gente rala o joelho, a primeira vez que ficamos ressecadas, menstruadas, depiladas, desgraçadas, sofridas e perto da morte. Serve pros meninos também, vocês são tão filhos da puta quanto.
E claro, não esquecemos o primeiro filme da vida. Nem quando perdemos o cabaço. Nosso cérebro é demoníaco, ele adora fazer você lembrar da sua insignificância e das suas cenas mais vergonhosas. Ever.
O primeiro filme que eu me recordo é a "Bela e a fera" eu tinha cortado o dedo e estava chorando (90% da minha infância foi banhada em lágrimas) e meu pai falou: Vem, vamos ver a Bela e a Fera filha!
Naquela época ele tinha fé em mim, achava que eu tinha futuro e que assistir a Bela e a Fera faria eu calar a boca. E fez! Eu era muito parecida com a Bela qqq, eu sempre fui obcecada por leitura e sempre quis casar com um príncipe gente-fina. Então eu me apaixonei pela animação, assisto até hoje e talz. Mas hoje só sou obcecada por leitura, se o príncipe existe ele morreu numa enchente. Digo logo. AINDA BEM que a enxurrada levou ele e não meus livros.
Mesmo com o raio do vídeo cassete, meu pai amava o cinema, então eu sempre ia com ele. NUNCA vou esquecer quando vi Rei Leão e Alladin na telona, principalmente pelo fato do segundo eu ter assistido em inglês. E eu ainda não sabia ler direito. Foi traumático. Ainda é. Sempre será.

3. Juventude transviada afundada no goticismo e no terror.



Sim, eu era uma alma gótica. Eu queria morar num cemitério, queria ser deprê. Depois de uma infância sendo assombrada pelo Chucky, boneco do qual eu morria de medo, eu decidi trazer essa recordação para minha adolescência da pior forma possível. Eu fiquei obcecada por filmes de terror. Assisti todos, de todas as épocas, de todos os tipos, e cada vez mais me afundava num buraco sem fundo. Acho que essa fase me ajudou muito a construir meu caráter e meu drama pessoal e interno. De forma negativa. Se eu sou assim hoje só posso agradecer a mim mesma. Mas eu me diverti, aproveitei muito dos lançamentos mágicos da década de 90 e começo dos anos 2000. 
Assisti vários outros filmes, vi Star Wars episódio I no cinema, Senhor dos Anéis etc, Mas filmes de terror batiam recordes em casa, eram um atrás do outro, eu assisti por tanto tempo e com tanta minúcia que eu era muito boa em saber quem era o assassino logo de cara. Hoje não consigo nem achar a chave dentro da bolsa. Trágico.

4. Uma pausa dramática pra viver outras coisas.

Por um longo tempo eu abandonei o cinema. Abandonei a Disney (dói até hoje falar sobre isso), e fui viver uma vida alternativa. Passei anos sem ver filmes, ia ao cinema bem de vez em quando. E porque eu fiz isso? Estava em outra fase (era otaku), tinha novos amigos (era otaku gótica), vivia outra época (tava nos fervos do capeta), outro momento (namorado novo) e acabei deixando isso de lado. Até hoje me arrependo profundamente desse momento rebelde, perdi MUITA coisa e me desatualizei completamente. Alguns filmes eu assisti mais ou menos uns quatro anos depois do lançamento. Puro desleixo. Não mereço a coroa de boa cinéfila nunca. Mereço chicotada no lombo.

5. Um novo recomeço.

Como toda boa fênix (ou toda cadela arrependida) eu voltei a ativa. Até demais. Hoje, existem filmes trágicos pra minha vida que eu assisti em momentos horríveis, mas também existem filmes que me fazem recordar de momentos maravilhosos, únicos e especiais com pessoas que estão aqui e pessoas queridas que já partiram :'(. Eu já não sou mais a mesma, graças ao Olimpo, e voltei a fazer uma das coisas mais legal do mundo: Ver filmes.
Se meu fascínio por filmes de terror trash diminuiu? Pelo contrário, eu ainda assisto frequentemente e por incrível que pareça; eu os aprecio muito, Ainda são os meus preferidos.
Eu voltei a bater longos papos com meus pais sobre cinema, super produções, teorias da conspiração do cinema, como seriam filmes altamente tecnológicos de agora feitos em 1980 etc.
Eu amo o fato de sentar com a minha mãe pra ver um filme e ela acertar de cara o nome do ator e fazer uma lista de filmes que ele fez. Ou o fato dela ter introduzido cedo na minha vida o prazer de  assistir musicais. Amo quando meu pai me chama pra assistir "O poderoso Chefão", "Scarface", "Os bons companheiros" e acho o máximo ele saber de cór todas as falas dos três "De volta para o Futuro", do "Exterminador do Futuro" e dos "Máquina Mortífera".
Se eu acho que perdi muita coisa? Talvez. Até hoje eu tenho preguiça de certos filmes, mas como meu lema é "assistir/ler/ver pra depois reclamar" crio coragem e vou até o fim, com chance de 90% de quebrar a cara. Serve pra filmes, mas serve pra vida também.
Amém, sou livre, sou velha, posso fazer escolhas ridículas pra minha vida e só culpar a mim.


E tudo isso por que...

AMANHÃ TEM FASSBENDER! AEWWWWWWWWWWW!


Ps: De frente e de costas. Yuhulllllllllllll!

Boa sorte com a encheção de linguiça. \o/